
quinta-feira, 3 de março de 2011
Visita ao Hospital Miguel Couto 26.01

quarta-feira, 2 de março de 2011
Matriciamento
Há um componente de sofrimento subjetivo associado a toda e qualquer doença, algumas vezes atuando como entrave à adesão a práticas de promoção da saúde ou de vida mais saudáveis. Poderíamos dizer que todo o problema de saúde é também - e sempre - mental, e que toda saúde mental é também - e sempre - produção de saúde. Nesse sentido, é sempre importante e necessária a articulação da saúde mental com a atenção básica" (Ministério da Saúde, 2010).
Matriciamento é um método de trabalho cujo objetivo é viabilizar a interconexão entre os serviços primário, secundário e terciário em saúde, além de também poder ter alcance nos diversos setores e secretarias do município, visando um acolhimento integral ao cidadão, que envolve não só sua saúde física mas também a psíquica e social (Dimenstein et al, 2009).
"O matriciamento pressupões quatro aspectos básicos. O primeiro é um trabalho em equipe e a noção d ereferência. O segundo é o compromisso de desmedicalizar a vida, isto é, a dor não se resolve com Voltarem, a tristeza e o cansaço não se resolvem com fluoxetina, ou ainda, traquinagem com ritalina. O terceiro é a promoção de conhecimento e o quarto é o empoderamento das pessoas, considerando os sujeitos nos seus contextos, na sua família e na sua comunidade" (Braga, 2008).
Informações complementares
reformapsiquiatrica.wordpress.com/2010/15/876/
terça-feira, 1 de março de 2011
Subida na Rocinha e visita ao Centro Municipal de Saúde Albert Sabin 26.01

Avaliação em loco.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Inauguração do Espaço OTICS na Clínica da Família Olímpio Esteves 29.01 e roda de conversa de fechamento do Ver-Sus
Mini Curso Epi Info 27.01 e 28.01
Nesse dia fomos realizar um mini curso de Epi Info na Prefeitura do RJ. Pudemos conhecer o software e quais são os seus usos. Tivemos um apanhado geral válido. Evidente que para aprender a manusear esse software é necessária uma prática maior e continua. Decorrente das nossas atividades muito intensas anteriores também foi um pouco difícil a concentração na parte mais teórica e no uso de uma ferramente que requer bastante concentração. Foi válido conhecer mais essa ferramenta de uso na saúde e na detecção para controle de epidemias e, até mesmo, pandemias. Espero aprender mais sobre ela e seus possíveis usos ao longo do nosso curso.
Dia no CAPS III, UPA e Clínica da Família da Rocinha 26.01

Nesse dia fomos novamente no CAPS III, Clínica da Família e UPA. Primeiramente tivemos uma conversa com a nova gestora da área programática correspondente. Ela trouxe sua experiência anterior com suas conquistas na AP da Clínica Hans Dohmann, primeiro local que visitamos na nossa experiência Ver Sus. Com isso ela colocou um pouco de seus desafios na AP que acaba de assumir.
Posterior a isso, pudemos acompanhar a primeira reunião de matriciamento entre os profissionais do CAPS e uma ESF. O interessante foi perceber que da dificuldade de entendimento do que era matriciamento surgiram questões que talvez não tivessem surgido caso o conceito estivesse claro para todos. Os agentes comunitários falaram nas dificuldades que enfrentam como profissionais ao conviver com situações diversas existentes na comunidade e da necessidade que sentem de um apoio psicológico para lidar com elas e melhorar seus trabalhos e suas vidas pessoais também. O que pude perceber foi um grande interesse da equipe do CAPS e abertura às diversas questões que surgiram e que podem surgir e que eles apostam muito nesse trabalho. Por parte dos profissionais da ESF também senti aquela vontade de fazer mais que é o que o matriciamento pretende.
Posterior a isso eu e meu grupo acompanhamos um agente comunitário dentro da unidade e ele relatou como é a comunidade e seu trabalho nela, contou a respeito das dificuldades que os agentes enfrentam para realizar o seu trabalho, que alguns territórios são mais hostis, mas que, como ele mora lá há muito tempo, sabe como lidar com as situações. Relatou também as diferenças sócio-econômicas existentes entre regiões dentro da comunidade o que gera maior vulnerabilidade em algumas áreas mais carentes.
Oficina de Postais 25.01
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Visita ao CAPS III na favela da Rocinha 24.01 - "O Alienista", Machado de Assis
"A vereança de Itaguaí, entre outros pecados de que é argüida pelos cronistas,
tinha o de não fazer caso dos dementes. Assim é que cada louco furioso era trancado
em uma alcova, na própria casa, e, não curado, mas descurado, até que a morte o
vinha defraudar do benefício da vida; os mansos andavam à solta pela rua. Simão
Bacamarte entendeu desde logo reformar tão ruim costume; pediu licença à Câmara
para agasalhar e tratar no edifício que ia construir todos os loucos de Itaguaí, e das
demais vilas e cidades, mediante um estipêndio, que a Câmara lhe daria quando a
família do enfermo o não pudesse fazer. A proposta excitou a curiosidade de toda a
vila, e encontrou grande resistência, tão certo é que dificilmente se desarraigam
hábitos absurdos, ou ainda maus. A idéia de meter os loucos na mesma casa, vivendo
em comum, pareceu em si mesma sintoma de demência e não faltou quem o
insinuasse à própria mulher do médico."
"A Casa Verde foi o nome dado ao asilo, por alusão à cor das janelas, que pela
primeira vez apareciam verdes em Itaguaí. Inaugurou-se com imensa pompa; de todas
as vilas e povoações próximas, e até remotas, e da própria cidade do Rio de Janeiro,
correu gente para assistir às cerimônias, que duraram sete dias. Muitos dementes já
estavam recolhidos; e os parentes tiveram ocasião de ver o carinho paternal e a
caridade cristã com que eles iam ser tratados."
"O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a
loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do
fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do meu coração. Creio que com
isto presto um bom serviço à humanidade. "
"Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta
classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes
principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios,
alucinações diversas."
" A loucura, objeto
dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a
suspeitar que é um continente."
"—Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver
se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos
definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de
todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia."
" Alguns foram ter com o alienista. Bacamarte
aprovava esses sentimentos de estima e compaixão, mas acrescentava que a ciência
era a ciência, e que ele não podia deixar na rua um mentecapto."
são, nem quem estava doido."
"—Nada tenho que ver com a ciência; mas, se tantos homens em quem
supomos são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o
alienista?"
"Mas o ilustre médico, com os olhos acesos da convicção científica, trancou os
ouvidos à saudade da mulher, e brandamente a repeliu. Fechada a porta da Casa
Verde, entregou-se ao estudo e à cura de si mesmo. Dizem os cronistas que ele
morreu dali a dezessete meses no mesmo estado em que entrou, sem ter podido
alcançar nada. Alguns chegam ao ponto de conjeturar que nunca houve outro louco
além dele em Itaguaí mas esta opinião fundada em um boato que correu desde que o
alienista expirou, não tem outra prova senão o boato; e boato duvidoso, pois é
atribuído ao Padre Lopes. que com tanto fogo realçara as qualidades do grande
homem. Seja como for, efetuou-se o enterro com muita pompa e rara solenidade."
Trechos Retirados do Conto "O Alienista" de Machado de Assis
Fonte:
ASSIS, Machado de. O alienista. São Paulo: FTD, 1994. (Grandes leituras).
Texto proveniente de:
A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro
A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo
Houve uma conversa com gestores da unidade na qual surgiram alguns tensionamentos com relação ao conceito de loucura e com a reforma antimanicomial que me remeteram a este conto como uam maneira lúdica de abordar e questionar o conceito de loucura e o modelo manicomial. Interessante é que a conversa com o profissional Thiago da unidade foi bastante satisfatória para quem, assim como eu, está na Saúde Coletiva e já teve muitos dos conceitos abordados por ele. Nos mostra que o que vimos em termos de teoria não está apenas na teoria, mas já é praticado e defendido por profissionais da ponta na Saúde Mental.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Oficina de fotografia 22.01
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Oficina InfoSaúde 21.01
Posterior a oficina houve uma conversa a respeito da educação permanente bastante extensa na qual muitos conceitos importantes foram ditos por parte dos professores. Como aluna, senti falta de uma roda de conversa mais dinâmica para que os alunos pudessem ter interagido mais com suas idéias e questionamentos.
Visita à UPA Manguinhos 20.01
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Acompanhamento à visita domiciliar e oficina de combate à Dengue 19.01
Apenas penso que, como haviam várias pessoas lá, a oportunidade poderia ter sido mais bem aproveitada para uma conversa a respeito da dengue, o que eles sabem sobre e o que não sabem afim de esclarecimentos. Como nos foi relatado pelos agentes comunitários, na priimeira vez que eles fizeram essas conversas, oficinas, compareceram 2 pessoas, da segunda, 4 e da terceira, que era a ocasião, se comparecessem 8, seria ótimo. Inicialmente haviam sete pessoas, mas chegaram mais uns 3 depois. Isso significa que a população está cada vez mais reconhecendo o trabalho dos agentes comunitários e que reconhecem a importância de participar dessas oficinas, sendo assim, creio que poderiam ter aproveitado a oportunidade com uma conversa sobre a dengue e ensinando também como confeccionar o repelente para que o encontro fosse ainda mais proveitoso.
Oficia de vídeo na Fiocruz 18.01
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
17.01.11 Visita à Clínica de Saúde da Família Dr. Hans Jurgen Fernando Dohmann
A Clínica foi inaugurada em outubro de 2010. Apresenta uma estrutura inovadora a qual proporciona um ambiente acolhedor que, além de ser bem planejado para melhor atendê-lo, o faz protagonista no processo de construção do ambiente, uma vez que as fotos distribuidas pelo mesmo são dos próprios usuários. Também há espaço para uma horta comunitária a qual deve ser mantida pelos mesmos.
Em um primeiro momento fomos apresentados ao projeto Academia Carioca que funciona integrado à mdidas de promoção e educação em
Em um segundo momento, o subsecretário de atenção primária do Município do Rio de Janeiro nos apresentou um panorama da rede de saúde do município.