quinta-feira, 3 de março de 2011

Visita ao Hospital Miguel Couto 26.01


Depois de um dia bastante intenso de atividades na Rocinha, um grupo de alunos (incluindo eu) acompanhados da Maria Luiza fomos visitar o Hospital Miguel Couto. Essa visita foi decorrente do fato de que estávamos intrigados com as estruturas já existentes no RJ pois, até aquele dia, só nos haviam sido apresentadas estruturas recém construidas. O fato de o Rio de Janeiro ter sido capital do país faz com que existam muitos grandes hospitais provenientes do antigo modelo hospitalocêntrico. Foi interessante ver aquela estrutura que aparentemente não passa por reformas há um bom tempo em contraste com as novas estruturas. Nem parece que estamos falando de um mesmo sistema de saúde. Também pudemos conversar com profissionais do hospital os quais relataram não terem percebido uma diminuição na demanda depois da inauguração das novas unidades. Isso possivelmente se dá pois havia uma demanda reprimida que agora está frequentando as novas unidades. O fato é que o hospital também requer atenção do sistema público, pois ele ainda tem uma grande demanda de atendimento e existem procedimentos que não são realizados nas UPAS, muito menos nas Clínicas da Família. Por isso, mesmo que reestruturado de acordo com a nova proposta de atenção primária, ele é necessário para o sistema público. Ainda mais quando se fala em ESF, pois a ESF não é uma proposta que tenha uma resposta a curto prazo, e sim, um resultado de prevenção e promoção da saúde a médio e longo prazo. Foi excelente ter tido a oportunidade de conhecê-lo e lamento que não tivemos a oportunidade de também conhecer outras unidades de saúde como as que já existiam e que ainda não tenham sido reformadas ainda para poder ter uma visão mais abrangente da atenção primária do muni´cípio e que estão sendo oferecidos, pelo menos, dois tipos de serviços diferentes nesse âmbito de atenção.
Imagem retirada do site: www.biohard.com.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

Matriciamento

"Na articulação entre a saúde mental e a atenção básica, o profissional de saúde mental participa de reuniões de planejamento das equipes de Saúde da Família (ESF), realiza ações de supervisão, discussão de casos, atendimento compartilhado e atendimento específico, além de participar das iniciativas de capacitação. Tanto o profissional de saúde mental quanto a equipe se responsabilizam pelos casos, promovem discussões conjuntas e intervenções junto às famílias e comunidades.
Há um componente de sofrimento subjetivo associado a toda e qualquer doença, algumas vezes atuando como entrave à adesão a práticas de promoção da saúde ou de vida mais saudáveis. Poderíamos dizer que todo o problema de saúde é também - e sempre - mental, e que toda saúde mental é também - e sempre - produção de saúde. Nesse sentido, é sempre importante e necessária a articulação da saúde mental com a atenção básica" (Ministério da Saúde, 2010).

Matriciamento é um método de trabalho cujo objetivo é viabilizar a interconexão entre os serviços primário, secundário e terciário em saúde, além de também poder ter alcance nos diversos setores e secretarias do município, visando um acolhimento integral ao cidadão, que envolve não só sua saúde física mas também a psíquica e social (Dimenstein et al, 2009).

"O matriciamento pressupões quatro aspectos básicos. O primeiro é um trabalho em equipe e a noção d ereferência. O segundo é o compromisso de desmedicalizar a vida, isto é, a dor não se resolve com Voltarem, a tristeza e o cansaço não se resolvem com fluoxetina, ou ainda, traquinagem com ritalina. O terceiro é a promoção de conhecimento e o quarto é o empoderamento das pessoas, considerando os sujeitos nos seus contextos, na sua família e na sua comunidade" (Braga, 2008).

Informações complementares
reformapsiquiatrica.wordpress.com/2010/15/876/

terça-feira, 1 de março de 2011

Subida na Rocinha e visita ao Centro Municipal de Saúde Albert Sabin 26.01


Com o meu grupo, acompanhados do Thiago da Saúde Mental do CAPS III, tivemos a oportunidade de subir a comunidade da Rocinha e conhecer o antigo Posto de Saúde totalmente reformado e agora denominado Centro Municipal de Saúde Albert Sabin (são denominados Centros Municipais de Saúde os antigos postos que foram reformados diferentemente das Clínicas da Família que são estruturas completamente novas). Pelo que pude constatar, o trabalho dos Centros Municipais de Saúde é bem semelhante ao das Clínicas da Família e a subida na comunidade me pos´sibilitou visualizar fatores de vulnerabilidade como falta de saneamento básico, dificuldade de transitar, entre outros. Tivemos uma conversa breve com a coordenadora do CMS (a esquerda da foto) a qual nos apresentou a estrutura e falou um pouco do trabalho lá realizado. O Centro possui seis equipes médicas e duas de saúde bucal. A unidade oferece exames laboratoriais, pré natal, vacinação, tratamento e acompanhamento de pacientes diabéticos, hipertensos e outras doenças. O CMS está preparado para atender 24 mil pessoas residentes daquela região de abrangência.
Foto e informações complementares retiradas do site: http://www.rocinha.org/

Avaliação em loco.

Depois de conhecer a Clínica Olímpio Estevese participar da inauguração do espaço OTICS situado no andar de cima da clínica houve um momento de fechamento das atividades do Ver-Sus no Rio de Janeiro. Os alunos juntamente com a equipe da FIOCRUZ, Maria Luiza e os professores Luis Felipe e Marilse fizeram uma roda de conversa com apresentação de um vídeo referente a nossa estada no Ver-Sus preparado pela equipe da FIOCRUZ liderados por Patrícia Lira, grande colaboradora da nossa vivência. Nesse momento de roda de conversa os alunos puderam expressar o que sentiram com a experiência vivida eo que mais desejassem. O fechamento foi muito agradável e adequado depois das semanas intensas que foram vividas. Foi combinado pelo grupo de dar continuidade a avaliação do projeto em Porto Alegre para que as idéias e reflexões pudessem fluir com as mentes e corpos descansados e com tempo para que cada um pudesse fazer a sua própria reflexão a respeito do que foi vivido.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Inauguração do Espaço OTICS na Clínica da Família Olímpio Esteves 29.01 e roda de conversa de fechamento do Ver-Sus

Conhecemos a clínica, a qual já existe há mais ou menos um ano. Depois nos dirigimos ao espaço OTICS que foi inaugurado no andar superior da clínica. A inauguração foi repleta de atividades lúdicas como música, dança e também vídeos do trabalho que já é realizado na clínica.

Mini Curso Epi Info 27.01 e 28.01


Nesse dia fomos realizar um mini curso de Epi Info na Prefeitura do RJ. Pudemos conhecer o software e quais são os seus usos. Tivemos um apanhado geral válido. Evidente que para aprender a manusear esse software é necessária uma prática maior e continua. Decorrente das nossas atividades muito intensas anteriores também foi um pouco difícil a concentração na parte mais teórica e no uso de uma ferramente que requer bastante concentração. Foi válido conhecer mais essa ferramenta de uso na saúde e na detecção para controle de epidemias e, até mesmo, pandemias. Espero aprender mais sobre ela e seus possíveis usos ao longo do nosso curso.

Dia no CAPS III, UPA e Clínica da Família da Rocinha 26.01



Nesse dia fomos novamente no CAPS III, Clínica da Família e UPA. Primeiramente tivemos uma conversa com a nova gestora da área programática correspondente. Ela trouxe sua experiência anterior com suas conquistas na AP da Clínica Hans Dohmann, primeiro local que visitamos na nossa experiência Ver Sus. Com isso ela colocou um pouco de seus desafios na AP que acaba de assumir.
Posterior a isso, pudemos acompanhar a primeira reunião de matriciamento entre os profissionais do CAPS e uma ESF. O interessante foi perceber que da dificuldade de entendimento do que era matriciamento surgiram questões que talvez não tivessem surgido caso o conceito estivesse claro para todos. Os agentes comunitários falaram nas dificuldades que enfrentam como profissionais ao conviver com situações diversas existentes na comunidade e da necessidade que sentem de um apoio psicológico para lidar com elas e melhorar seus trabalhos e suas vidas pessoais também. O que pude perceber foi um grande interesse da equipe do CAPS e abertura às diversas questões que surgiram e que podem surgir e que eles apostam muito nesse trabalho. Por parte dos profissionais da ESF também senti aquela vontade de fazer mais que é o que o matriciamento pretende.
Posterior a isso eu e meu grupo acompanhamos um agente comunitário dentro da unidade e ele relatou como é a comunidade e seu trabalho nela, contou a respeito das dificuldades que os agentes enfrentam para realizar o seu trabalho, que alguns territórios são mais hostis, mas que, como ele mora lá há muito tempo, sabe como lidar com as situações. Relatou também as diferenças sócio-econômicas existentes entre regiões dentro da comunidade o que gera maior vulnerabilidade em algumas áreas mais carentes.

Oficina de Postais 25.01




Nesse dia fomos à Prefeitura realizar uma oficina de postais e pudemos conhecer melhor o trabalho que é realizado de Promoção e Educação em Saúde por meion dessa ferramenta simples, mas surpreendente. Começamos os trabalhos conduzidos pela Viviane e pela Monique, as quais fazem parte da confecção desses postais e possuem formação em Saúde Pública e também Coletiva, realizando uma dinâmica de auto conhecimento e de conhecimento dos outros por meio de desenhos e características desenhadas e escritas por nós mesmos em papéis e depois compartilhadas com o grupo.

Depois disso, nos dividimos em duplas e foram colocados os postais em tamanho grande com apenas as imagens amostra e viradas para cima e tivemos que escolher um deles por dupla. A dupla teve de explicar ao grupo o porque da escolha do postal e se achava que a imagem condizia com o que estava escrito atrás. Nesse momento foram discutidas medidas de promoção e educação em saúde, retomando o que, para os alunos da Saúde Coletiva, já foi visto em sala de aula, discutido e questionado também. Chegamos a coonclusão que a limitação das palavras fecham as possibilidades de interpretação e que antes de ver os textos, as interpretações, de uma maneira geral, foram além deles.


A tarde fizemos uma dinâmica de domínio do outro por meio de comandos com a mão e discutimos o como nos sentimos responsáveis pelo outro uma vez que comandamos seus movimentos e que, para alguns, isso parecia bom e, para outros isso gerava uma sensação de desconforto.


Depois disso nos juntamos em grupos e fizemos um cartaz com possibilidades de como utilizar os postais para fazer com que suas mensagens chegassem até as pessoas e promovessem a saúde.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Visita ao CAPS III na favela da Rocinha 24.01 - "O Alienista", Machado de Assis


"A vereança de Itaguaí, entre outros pecados de que é argüida pelos cronistas,
tinha o de não fazer caso dos dementes. Assim é que cada louco furioso era trancado
em uma alcova, na própria casa, e, não curado, mas descurado, até que a morte o
vinha defraudar do benefício da vida; os mansos andavam à solta pela rua. Simão
Bacamarte entendeu desde logo reformar tão ruim costume; pediu licença à Câmara
para agasalhar e tratar no edifício que ia construir todos os loucos de Itaguaí, e das
demais vilas e cidades, mediante um estipêndio, que a Câmara lhe daria quando a
família do enfermo o não pudesse fazer. A proposta excitou a curiosidade de toda a
vila, e encontrou grande resistência, tão certo é que dificilmente se desarraigam
hábitos absurdos, ou ainda maus. A idéia de meter os loucos na mesma casa, vivendo
em comum, pareceu em si mesma sintoma de demência e não faltou quem o
insinuasse à própria mulher do médico."

"A Casa Verde foi o nome dado ao asilo, por alusão à cor das janelas, que pela
primeira vez apareciam verdes em Itaguaí. Inaugurou-se com imensa pompa; de todas
as vilas e povoações próximas, e até remotas, e da própria cidade do Rio de Janeiro,
correu gente para assistir às cerimônias, que duraram sete dias. Muitos dementes já
estavam recolhidos; e os parentes tiveram ocasião de ver o carinho paternal e a
caridade cristã com que eles iam ser tratados."

"O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a
loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do
fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do meu coração. Creio que com
isto presto um bom serviço à humanidade. "
"Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta
classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes
principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios,
alucinações diversas."
" A loucura, objeto
dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a
suspeitar que é um continente."
"—Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver
se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos
definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de
todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia."

" Alguns foram ter com o alienista. Bacamarte
aprovava esses sentimentos de estima e compaixão, mas acrescentava que a ciência
era a ciência, e que ele não podia deixar na rua um mentecapto."
"O terror acentuou-se. Não se sabia já quem estava
são, nem quem estava doido."

"—Nada tenho que ver com a ciência; mas, se tantos homens em quem
supomos são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o
alienista?"


"Mas o ilustre médico, com os olhos acesos da convicção científica, trancou os
ouvidos à saudade da mulher, e brandamente a repeliu. Fechada a porta da Casa
Verde, entregou-se ao estudo e à cura de si mesmo. Dizem os cronistas que ele
morreu dali a dezessete meses no mesmo estado em que entrou, sem ter podido
alcançar nada. Alguns chegam ao ponto de conjeturar que nunca houve outro louco
além dele em Itaguaí mas esta opinião fundada em um boato que correu desde que o
alienista expirou, não tem outra prova senão o boato; e boato duvidoso, pois é
atribuído ao Padre Lopes. que com tanto fogo realçara as qualidades do grande
homem. Seja como for, efetuou-se o enterro com muita pompa e rara solenidade."

Trechos Retirados do Conto "O Alienista" de Machado de Assis

Fonte:

ASSIS, Machado de. O alienista. São Paulo: FTD, 1994. (Grandes leituras).

Texto proveniente de:

A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro

A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo

Houve uma conversa com gestores da unidade na qual surgiram alguns tensionamentos com relação ao conceito de loucura e com a reforma antimanicomial que me remeteram a este conto como uam maneira lúdica de abordar e questionar o conceito de loucura e o modelo manicomial. Interessante é que a conversa com o profissional Thiago da unidade foi bastante satisfatória para quem, assim como eu, está na Saúde Coletiva e já teve muitos dos conceitos abordados por ele. Nos mostra que o que vimos em termos de teoria não está apenas na teoria, mas já é praticado e defendido por profissionais da ponta na Saúde Mental.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Oficina de fotografia 22.01

Hoje foi realizada uma oficina de fotografia. Primeiramente fizemos uma análise das fotos que já haviamos feito até então juntamente com o profissional e posterior a isso, saímoa a campo para praticar com a ajuda do mesmo. O resultado segue adiante.






























































sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Oficina InfoSaúde 21.01


Hoje foi realizada uma oficina a fim de instruir o processo de publicação de uma revista InfoSaúde com o tema da Educação Permanente no contexto do Ver- Sus RJ. Aprendemos a fazer buscas acadêmicas adequadas para o processo e o que fazer com essa busca, ou seja, como devevos saber identificar o que é relevante de acordo com a nossa proposta (tema). Inressante a proposta de oferecer uma oficina para que possamos aprender a trabalhar as buscas de referências com qualidade, entretanto creio que a oficina foi um pouco densa para a nossa realidade como estudantes e pouco prática no sentido de que pudéssemos aprender fazendo as buscas já em cima dos temas ou subtemas que somente foram definidos posterior a oficina.
Posterior a oficina houve uma conversa a respeito da educação permanente bastante extensa na qual muitos conceitos importantes foram ditos por parte dos professores. Como aluna, senti falta de uma roda de conversa mais dinâmica para que os alunos pudessem ter interagido mais com suas idéias e questionamentos.

Visita à UPA Manguinhos 20.01




Hoje visitamos essa Unidade de pronto Atendimento e foi possível compreender a que se propõe essa proposta de trabalho. Ela está situada ao lado de uma Clínica de Saúde da Família o que é extremamente relevante do ponto de vista de esclarecer as diferentes propostas de ambas e a Complementaridade do trabalho. A UPA se propõe a ser uma Unidade de atendimento imediato, mas não de alta complexidade ou longa permanência. Inicialmente com essa proposta vislumbrava-se "desafogar" as emergências dos hospitais. O que, foi revelado pelos profissionais locais, de fato não ocorreu decorrente de um vazio assistencial que existia naquela região. Isso não significa que essa estratégia de trabalho não seja válida do meu ponto de vista, significa que o "problema" de atenção à saúde é ainda mais complexo do que se supunha inicialmente e que merece ainda mais atenção. Isso principalmente em um momento em que a Saúde da Família , ainda de recente implementação, não está repercutindo com toda a sua potencialidade pois é um trabalho de resultados a curto, médio e, principalmente, longo prazo. Quando isso estiver consolidado, muito provavelmente o perfil do usuário e das principais demandas também irá se modificar.
Junto a essa estrutura de saúde, existe uma escola, um centro cultural e a casa da mulher o que torna mais visível para a comunidade a idéia de saúde integral e de que todas aquelas estruturas se relacionam na promoção da saúde daqueles indivíduos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Acompanhamento à visita domiciliar e oficina de combate à Dengue 19.01

Nesse dia acompanhamos um pouco o trabalho dos agentes comunitários de saúde da comunidade da brisa. A abordagem foi a dengue.
Primeiro eles nos mostraram como era feita a armadilha para o mosquito da dengue e o repelente caseiro. Posterior a isso, acompanhamos uma Visita Domiciliar convidando os moradores da região a participarem de uma oficina para aprender a confeccionar a armadilha.





A oficina ocorreu em um bar local, o qual a proprietária é conhecida de todos e moradora da região. Creio que essa estratégia foi interessante para tornar mais familiar e acessível o evento.




Apenas penso que, como haviam várias pessoas lá, a oportunidade poderia ter sido mais bem aproveitada para uma conversa a respeito da dengue, o que eles sabem sobre e o que não sabem afim de esclarecimentos. Como nos foi relatado pelos agentes comunitários, na priimeira vez que eles fizeram essas conversas, oficinas, compareceram 2 pessoas, da segunda, 4 e da terceira, que era a ocasião, se comparecessem 8, seria ótimo. Inicialmente haviam sete pessoas, mas chegaram mais uns 3 depois. Isso significa que a população está cada vez mais reconhecendo o trabalho dos agentes comunitários e que reconhecem a importância de participar dessas oficinas, sendo assim, creio que poderiam ter aproveitado a oportunidade com uma conversa sobre a dengue e ensinando também como confeccionar o repelente para que o encontro fosse ainda mais proveitoso.




Oficia de vídeo na Fiocruz 18.01



Nesse dia foi realizada uma oficina de vídeo na Fiocruz com o intuito de auxiliar na confecção dos documentários que faremos a respeito da experiência Ver-Sus.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

17.01.11 Visita à Clínica de Saúde da Família Dr. Hans Jurgen Fernando Dohmann


A Clínica foi inaugurada em outubro de 2010. Apresenta uma estrutura inovadora a qual proporciona um ambiente acolhedor que, além de ser bem planejado para melhor atendê-lo, o faz protagonista no processo de construção do ambiente, uma vez que as fotos distribuidas pelo mesmo são dos próprios usuários. Também há espaço para uma horta comunitária a qual deve ser mantida pelos mesmos.

Em um primeiro momento fomos apresentados ao projeto Academia Carioca que funciona integrado à mdidas de promoção e educação em
saúde. É um projeto que promove atividades físicas acompanhadas com o intuito da melhoria da qualidade de vida e de condições de saúde da popuação. O foco desse trabalho na unidade que visitamos são os pacientes diabéticos e hipertensos, pois naquela região essas doenças apresentam uma taxa de incidência muito alta.
Em um segundo momento, o subsecretário de atenção primária do Município do Rio de Janeiro nos apresentou um panorama da rede de saúde do município.
Posterior a isso, conhecemos a unidade e então o grupo se dividiu e alguns acompanharam as atividades da Academia Carioca e outros éassistiram a palestra de Saúde Bucal que é dada à comunidade e é um dispositivo de cadastramento para que o usuário possa passar a fazer o acompanhamento odontológico junto à clínica.
Depois disso assistimos à uma oficina de blog e nos dirigimos ao hotel.