quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dia no CAPS III, UPA e Clínica da Família da Rocinha 26.01



Nesse dia fomos novamente no CAPS III, Clínica da Família e UPA. Primeiramente tivemos uma conversa com a nova gestora da área programática correspondente. Ela trouxe sua experiência anterior com suas conquistas na AP da Clínica Hans Dohmann, primeiro local que visitamos na nossa experiência Ver Sus. Com isso ela colocou um pouco de seus desafios na AP que acaba de assumir.
Posterior a isso, pudemos acompanhar a primeira reunião de matriciamento entre os profissionais do CAPS e uma ESF. O interessante foi perceber que da dificuldade de entendimento do que era matriciamento surgiram questões que talvez não tivessem surgido caso o conceito estivesse claro para todos. Os agentes comunitários falaram nas dificuldades que enfrentam como profissionais ao conviver com situações diversas existentes na comunidade e da necessidade que sentem de um apoio psicológico para lidar com elas e melhorar seus trabalhos e suas vidas pessoais também. O que pude perceber foi um grande interesse da equipe do CAPS e abertura às diversas questões que surgiram e que podem surgir e que eles apostam muito nesse trabalho. Por parte dos profissionais da ESF também senti aquela vontade de fazer mais que é o que o matriciamento pretende.
Posterior a isso eu e meu grupo acompanhamos um agente comunitário dentro da unidade e ele relatou como é a comunidade e seu trabalho nela, contou a respeito das dificuldades que os agentes enfrentam para realizar o seu trabalho, que alguns territórios são mais hostis, mas que, como ele mora lá há muito tempo, sabe como lidar com as situações. Relatou também as diferenças sócio-econômicas existentes entre regiões dentro da comunidade o que gera maior vulnerabilidade em algumas áreas mais carentes.

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