quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Inauguração do Espaço OTICS na Clínica da Família Olímpio Esteves 29.01 e roda de conversa de fechamento do Ver-Sus
Conhecemos a clínica, a qual já existe há mais ou menos um ano. Depois nos dirigimos ao espaço OTICS que foi inaugurado no andar superior da clínica. A inauguração foi repleta de atividades lúdicas como música, dança e também vídeos do trabalho que já é realizado na clínica.
Mini Curso Epi Info 27.01 e 28.01
Nesse dia fomos realizar um mini curso de Epi Info na Prefeitura do RJ. Pudemos conhecer o software e quais são os seus usos. Tivemos um apanhado geral válido. Evidente que para aprender a manusear esse software é necessária uma prática maior e continua. Decorrente das nossas atividades muito intensas anteriores também foi um pouco difícil a concentração na parte mais teórica e no uso de uma ferramente que requer bastante concentração. Foi válido conhecer mais essa ferramenta de uso na saúde e na detecção para controle de epidemias e, até mesmo, pandemias. Espero aprender mais sobre ela e seus possíveis usos ao longo do nosso curso.
Dia no CAPS III, UPA e Clínica da Família da Rocinha 26.01

Nesse dia fomos novamente no CAPS III, Clínica da Família e UPA. Primeiramente tivemos uma conversa com a nova gestora da área programática correspondente. Ela trouxe sua experiência anterior com suas conquistas na AP da Clínica Hans Dohmann, primeiro local que visitamos na nossa experiência Ver Sus. Com isso ela colocou um pouco de seus desafios na AP que acaba de assumir.
Posterior a isso, pudemos acompanhar a primeira reunião de matriciamento entre os profissionais do CAPS e uma ESF. O interessante foi perceber que da dificuldade de entendimento do que era matriciamento surgiram questões que talvez não tivessem surgido caso o conceito estivesse claro para todos. Os agentes comunitários falaram nas dificuldades que enfrentam como profissionais ao conviver com situações diversas existentes na comunidade e da necessidade que sentem de um apoio psicológico para lidar com elas e melhorar seus trabalhos e suas vidas pessoais também. O que pude perceber foi um grande interesse da equipe do CAPS e abertura às diversas questões que surgiram e que podem surgir e que eles apostam muito nesse trabalho. Por parte dos profissionais da ESF também senti aquela vontade de fazer mais que é o que o matriciamento pretende.
Posterior a isso eu e meu grupo acompanhamos um agente comunitário dentro da unidade e ele relatou como é a comunidade e seu trabalho nela, contou a respeito das dificuldades que os agentes enfrentam para realizar o seu trabalho, que alguns territórios são mais hostis, mas que, como ele mora lá há muito tempo, sabe como lidar com as situações. Relatou também as diferenças sócio-econômicas existentes entre regiões dentro da comunidade o que gera maior vulnerabilidade em algumas áreas mais carentes.
Oficina de Postais 25.01
Nesse dia fomos à Prefeitura realizar uma oficina de postais e pudemos conhecer melhor o trabalho que é realizado de Promoção e Educação em Saúde por meion dessa ferramenta simples, mas surpreendente. Começamos os trabalhos conduzidos pela Viviane e pela Monique, as quais fazem parte da confecção desses postais e possuem formação em Saúde Pública e também Coletiva, realizando uma dinâmica de auto conhecimento e de conhecimento dos outros por meio de desenhos e características desenhadas e escritas por nós mesmos em papéis e depois compartilhadas com o grupo.
Depois disso, nos dividimos em duplas e foram colocados os postais em tamanho grande com apenas as imagens amostra e viradas para cima e tivemos que escolher um deles por dupla. A dupla teve de explicar ao grupo o porque da escolha do postal e se achava que a imagem condizia com o que estava escrito atrás. Nesse momento foram discutidas medidas de promoção e educação em saúde, retomando o que, para os alunos da Saúde Coletiva, já foi visto em sala de aula, discutido e questionado também. Chegamos a coonclusão que a limitação das palavras fecham as possibilidades de interpretação e que antes de ver os textos, as interpretações, de uma maneira geral, foram além deles.
A tarde fizemos uma dinâmica de domínio do outro por meio de comandos com a mão e discutimos o como nos sentimos responsáveis pelo outro uma vez que comandamos seus movimentos e que, para alguns, isso parecia bom e, para outros isso gerava uma sensação de desconforto.
Depois disso nos juntamos em grupos e fizemos um cartaz com possibilidades de como utilizar os postais para fazer com que suas mensagens chegassem até as pessoas e promovessem a saúde.
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